A bicicleta hoje é considerada um meio de transporte ecologicamente correto e uma alternativa para o trânsito em qualquer cidade. Também usada com lazer, ou como esporte, ela apresenta uma série de benefícios para o corpo humano.
Segundo o preparador físico, José Rubens D’Elia, a bicicleta é um ótimo método de fortalecimento para músculos e articulações. O ciclista consegue trabalhar no mesmo exercício diferentes regiões: quadríceps, posterior da coxa, panturrilha, glúteos, abdominal e extensores da coluna. Vale lembrar que até os músculos do ombro, braço e antebraço são desenvolvidos no ciclismo. saiba mais Andar de bicicleta alivia o estresse, fortalece músculos e articulações e ainda desenvolve a capacidade cardiorrespiratória. Quando começamos a pedalar, os músculos da perna sentem o movimento repetido e ativam células chamadas de "biosensores", que ficam espalhadas pelo corpo. Essas células mandam um sinal para o cérebro, avisando que estamos começando um exercício e que o corpo precisa de energia. O cérebro dá a ordem para que a respiração fique mais acelerada e profunda, o que faz entrar mais oxigênio nos pulmões e no sangue. O coração também tem que trabalhar mais intensamente: a frequência cardíaca aumenta para bombear mais sangue, espalhando energia para os músculos que estão trabalhando naquele momento. D’Elia recomendou não pedalar em alta velocidade nem em marchas mais pesadas por longos períodos. Isso pode sobrecarregar as articulações dos joelhos e causar lesões. Além disso, mantenha sempre os braços relaxados e não trave os cotovelos. Essa técnica ajuda a absorver o impacto contra lombadas e buracos da rua.
Em relação aos equipamentos de segurança, coloque iluminação branca na frente e vermelha piscante atrás da bicicleta. Também use sempre capacete e luvas. Andar na ciclovia ou ciclofaixa é obrigatório. Quando não existir, pedale no acostamento ou na faixa de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via. Faça sinais de mão para alertar os motoristas sobre as mudanças de direção que você pretende fazer. Lembre-se sempre de que a bicicleta é um veículo, portanto, é preciso conhecer e obedecer a todos os sinais de trânsito.
Terrenos planos e subidas
Ao pedalar em uma subida, você anda mais devagar, roda menos o pedal e faz mais força, o que desenvolve bem os músculos. Em uma área plana, trabalha mais a velocidade e desenvolve a capacidade cardiorrespiratória, por causa dos movimentos repetitivos. Na subida, troque as marchas e mantenha o ritmo normal da pedalada. Depois, continue pedalando para facilitar a remoção do ácido lático dos músculos. Para exercer a pressão ideal, breque com as mãos no fim do guidão. Numa freada brusca, deslize o quadril para a parte de trás do selim. Isso faz com que a traseira da bicicleta fique no chão e você não seja jogado por cima do guidão. Outra dica importante é não segurar os freios numa descida longa nem na chuva, o que pode aquecer o aro da roda e estourar o pneu. É mais seguro aplicar vários movimentos de frenagem repetidos. Uma bicicleta mal ajustada ou um erro de postura ao pedalar pode causar sobrecarga mecânica e, consequentemente, dores na coluna lombar, cervical, joelhos, tornozelos e pés, além de formigamento nas mãos. Para não ter cãibras nas mãos, ombros e pescoço, evite pedalar por um longo período com as mãos na parte mais baixa do guidão. Apesar de ser um exercício de baixo impacto para as articulações, pedalar não deixa o ciclista livre de lesões músculo-esqueléticas. Portanto, preste sempre atenção à sua postura durante o exercício e à situação da bicicleta.
Bicicleta e exercício de força
Não basta pedalar: os médicos sugerem que a bicicleta – por sua caracterísica aeróbica – seja combinada com um exercício de força, como a musculação. Sem os músculos da perna fotalecidos, você sente fadiga rápido, perde potência na atividade e corre mais risco de sofrer uma lesão.
Kit do ciclista
- Garrafa de água: Garante a hidratação durante a atividade, pois repõe o líquido perdido pelo suor -
- Capacete: Escolha um capacete de cor clara e tenha certeza de que ele se ajusta adequadamente à sua cabeça - Filtro solar: Durante o dia, independente do horário, use filtro solar no rosto e nas demais partes do corpo expostas à radiação solar -
- Luvas: Muita gente desconsidera as luvas, mas, quando há uma queda, a primeira parte que toca o chão costuma ser a mão. As luvas são importantes também para evitar a formação de bolhas e calos. Recomendam-se aquelas que deixam as pontas dos dedos para fora, porque facilitam a mobilidade, e as que têm acolchoamento no centro da mão
- Óculos escuros: Evitam a cegueira instantânea, no caso de olhar diretamente para o sol. Eles protegem a visão e facilitam a direção. Se você usa óculos de grau normalmente, deve colocá-los também durante a pedalada
- Silicone protetor: É uma substância que ajuda a proteger o períneo de traumas repetitivos. Pode vir acoplado a um calção ou no selim da bicicleta.
Roupa ideal
Use uma bermuda confortável, mas justa o suficiente para não permitir dobras ou sobras de tecido que irritem a pele. Para uma proteção extra, escolha tecidos com preenchimento, para absorver melhor o suor, e com silicone, para proteger a região do períneo.
Cuidados
Ao pedalar à noite, use roupas claras e reluzentes e tenha uma luz traseira (flash) conectada à sua bicicleta ou cinto, para que você seja visto a distância - Fique atento a outros ciclistas e obstáculos como tampas de bueiros, óleo, areia e pedras na pista - Não use fones de ouvido, que podem bloquear sons que você precisa ouvir para guiar a bicicleta defensivamente.
Fonte: Acesse
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