sábado, 29 de outubro de 2016

Conheça 5 dicas para reduzir as chances de intoxicações alimentares.



Grande parte das pessoas não sabem que estão com intoxicações alimentares e, muitas vezes, não buscam o profissional de saúde para as devidas averiguações. Alguns chegam a ter isso com tanta frequência que acabam se acostumando com esse quadro. Isso se deve ao fato de desconhecimento certo dos sintomas ou até mesmo por não saber a origem do problema, afinal, muitos comem fora o tempo todo e não sabem dizer ao certo o que estava errado. Ainda, muitos costumam ter atitudes nos preparos dos alimentos os quais não sabem que estão erradas e, portanto, podem trazer algum risco ao alimento sem se darem conta.

Entretanto, deve-se saber que as intoxicações alimentares, apesar de não parecerem grande coisa ou algo muito relevante, podem levar o indivíduo até mesmo à morte, especialmente se ele estiver em algum quadro de saúde debilitada. Ainda, se tratando de um praticante de esportes, uma intoxicação alimentar pode fazer com que não somente sua saúde seja prejudicada, mas, consequentemente, seus resultados também, pelos prejuízos corpóreos naturais e, claro, pela dificuldade em que ele terá de se alimentar ou mesmo de realizar adequadamente seus treinamentos, sejam eles quais forem.

Portanto, visando esse quadro todo, hoje comentaremos formas as quais possamos nos prevenir de possíveis atitudes as quais possam resultar em intoxicações alimentares, fazendo com que nossa alimentação seja, portanto, muito mais saudável e, claro, quaisquer problemas dessa natureza sejam significativamente reduzidos. Vamos lá?

1 – Lave as mãos corretamente.

Parece uma grande piada dizer que a principal atitude que você deva ter durante o preparo dos alimentos seja lavar adequadamente as mãos. Claro! Isso soa como “no jardim da infância”, mas, essa pequena e simples atitude talvez seja a principal forma de evitar problemas de contaminações por diferentes tipos de micro-organismos ou mesmo agentes físicos e químicos. Ainda, não adianta simplesmente pensar em larvar as mãos, mas, você deve lavar as mãos de maneira correta, do contrário, pouco ou nada adiantará sua preocupação ou o ato de “lavar as mãos”. É necessário fazer isso com as técnicas corretas.

Em primeiro lugar, você deve se atentar ao material usado para tal. O principal ponto é o sabonete antisséptico e, sem odor. Os odores podem ser transmitidos para o alimento e gerar algum tipo de contaminação. A água usada também deve ser limpa e, em temperatura ambiente.

Molhe as mãos, passe o sabonete, que deve ser líquido e não em barra, e então, espalhe-o sobre toda a superfície frontal e dorsal das mãos. Então, comece a esfregar todas as regiões, incluindo as pontas dos dedos os meios dos dedos, os punhos e a região entre o dedo polegar e o indicador, que é onde costuma mais haver quantidade de bactérias presentes. Se possível, lave a região das unhas, que também possuem altas quantidades de micro-organismos. Deixe o sabonete agir por aproximadamente um minuto e prossiga normalmente com a lavagem.

Após isso, enxague adequadamente as mãos com água corrente e seque com papel descartável, não com toalhas, afinal, as toalhas podem ter contaminantes, especialmente por estarem o tempo todo úmidas, o que é muito propenso para a proliferação da maioria das bactérias.

Você pode pensar ainda, no uso de álcool gel 70% após essa primeira higienização a fim de maximizar toda a desinfecção das mãos.

2 – Faça as coisas com calma e separadamente.

Muitas pessoas tem o hábito de querer fazer tudo ao mesmo tempo, o que não é uma opção muito viável em termos de contaminação. Isso porque, uma das principais formas onde há contaminação é justamente na contaminação cruzada, ou seja, contaminação de um alimento ou utensílio com outro alimento ou utensílio. É muito comum isso ocorrer, por exemplo, quando manipulamos carnes cruas com carnes cozidas ou mesmo carnes cruas com vegetais folhosos (especialmente os que não passarão por cocção).

Desta forma, não é por acaso que hoje as boas práticas trazidas pela ANVISA, exibem a necessidade de uso de tábuas de alimentos separadas (uma para cada tipo de alimento) e com cores diferentes, o uso de utensílios diferentes para a manipulação de cada alimento e diferentes “estações” de pré-preparo e preparo nas cozinhas industriais.

Assim, fazendo uma coisa de cada vez, será muito mais difícil que você se contamine por contaminações cruzadas e venha desenvolver algum tipo de problema decorrente a isso.

3 – Cozinhe (asse, grelhe etc) com as temperaturas adequadas.


Há uma grande discussão entre a gastronomia e a nutrição quando o assunto é o tempo de cocção X a temperatura. Isso porque, na ciência da nutrição e nas boas práticas trazidas pela ANVISA, existem relações entre o tempo o qual um alimento deve ser submetido a determinada temperatura para que ele possa ser isento da maioria dos micro-organismos, os quais não são resistentes ao calor. Ainda, há uma relação entre as temperaturas mínimas as quais possam ser utilizadas para garantir que a morte dos micro-organismos seja efetiva.

Porém, na gastronomia, isso nem sempre é compactuado, uma vez que alguns alimentos não podem ser submetidos a temperaturas elevadas e/ou ficar muito tempo expostos ao calor, visto que sofrerão mudanças físicas as quais alterarão as suas características organolépticas. E, muito disso, inclusive, está relacionado com um dos grupos de alimentos os quais mais traz problemas de intoxicações alimentares de uma maneira geral, que são os pescados e as carnes de todos os tipos, de uma maneira geral.

Sendo assim, muitas vezes os restaurantes (especialmente os contemporâneos, de gastronomia fina), não seguem as normas da ANVISA. Porém, esse seria um outro assunto… O fato é que não queremos comida gourmet quando o assunto são resultados na musculação, mas, queremos comida saudável, com qualidade e, claro, segurança para que as intoxicações sejam evitadas ao máximo.

Sendo assim, é sempre importante observar a forma de preparo dos alimentos e o calor X tempo o qual ele é exposto. A maioria dos alimentos, necessita de algum tempo sob pelo menos 75ºC para ter todos seus principais micro-organismos extintos. O tempo, variará de acordo com cada alimento, mas, os 75ºC referidos se dizem respeito ao centro geométrico do alimento durante a cocção e não à superfície do alimento. É claro que isso irá ser um pouco difícil caso você não tenha aparelhagem para identificação de temperaturas, porém, basta pensar em princípios básicos como não comer ovos moles, não comer carnes mau passadas, usar sempre leite e derivados devidamente pasteurizados entre outros e, certamente você já evitará ao máximo quaisquer tipos de contaminações.

4 – Quando estiver na dúvida, não troque o certo pelo duvidoso.


Você já ouviu falar na frase de que “não é ideal trocar o certo pelo duvidoso”, não é mesmo? E isso se aplica tranquilamente à alimentação.

Muitas vezes somos enganados por conta do nosso “achismo”, mas, devemos saber que “achar” não nos dá certeza e, portanto, isso poderá ser prejudicial.

Basicamente, sempre que você tiver qualquer dúvida quanto à procedência ou mesmo a atual situação de seus alimentos, não os consuma. Aliás, nem adquira, se possível.

Por exemplo, se você ver um peixe que não está com bom odor ou boa aparência, siga seus instintos e não compre-o ou tampouco não o consuma. Se você preparou um alimento, o armazenou e, na hora de descongelar ou aquecer, ele não apresenta boa situação, não arrisque, descarte! Se você comprou um alimento e, por mais que ele esteja novo na validade, apresente características as quais o façam duvidar, caia fora! Literalmente!

Muitas vezes ainda querendo reaproveitar algo, tentamos improvisar, mas, essa é a pior coisa que podemos fazer. Por exemplo, quantas vezes você não tirou a parte estragada de uma fruta ou legume e consumiu o que, aparentemente estava bom? Pois bem, apesar disso não parecer nada sério, os micro-organismos possuem “cepas” as quais se espalham por todo o alimento e, portanto, se uma parte está estragada ou com má aparência, todo o resto também está impróprio para o consumo.

O mesmo vale, principalmente se você for comer fora, onde o controle da obtenção e preparo dos alimentos foge aos seus cuidados e, nesse quesito, mais atenção ainda é necessária. Se você não estiver totalmente seguro do que vai comer, não coma! Procure sempre comer em lugares seguros e, se você não conhece o lugar, pelo menos busque algum tipo de referência antes. É fundamental que o local seja devidamente certificado pelos órgãos os quais regulamentas as práticas higiênico-sanitárias no Brasil, tais quais a Vigilância Sanitária, a VISA e, seu órgão superior, a ANVISA. Isso, obviamente, não garante uma segurança de 100%, porém, certamente fará com que haja uma melhora no risco de quaisquer intoxicações alimentares.

O que você não pode, é consumir aquilo o que não lhe trará benefícios, mas, apenas prejuízos!

5 – Quanto menos água, melhor para armazenar.


Existem fatores os quais são propensos para a proliferação bacteriana. Entre eles, por exemplo, está a atividade de água do alimento, a umidade, a temperatura, entre outros. Alimentos frescos tendem a se deteriorar justamente por conta disso.

Sendo assim, quanto menos pudermos contribuir para que esses fatores existam no seu alimento para que ele seja armazenado, então, melhor será. Desta forma, podemos pensar em, por exemplo, não lavar as verduras antes de guarda-las, não lavar ovos antes de guarda-los, guardar alimentos mais úmidos nos locais mais gelados da geladeira ou do freezer, evitar quaisquer tipos de contaminações de um alimento seco com outro úmido e assim por diante.

Mesmo se você for armazenar algo, procure não guardar coisas com muito molho, caldos ou coisas do tipo. Prefira o básico para ser armazenado, pois, a segurança, certamente será muito melhor.

Lembre-se ainda que você pode estudar e conhecer um pouco mais sobre técnicas de branqueamento, de congelamento entre outros. Certamente, conhecendo esses pequenos macetes você conseguirá armazenar alimentos de uma forma mais segura e por mais tempo, garantindo a durabilidade e qualidade do que for consumido posteriormente.

Conclusão.

As intoxicações alimentares são muito frequentes entre praticantes de esportes ou mesmo pessoas comuns. Entretanto, muitos desconhecem o risco os quais essas mesmas intoxicações podem trazer até mesmo para a sua vida e saúde.

Para um praticante de esportes, o qual depende de um consumo alimentar frequente, o cuidado necessário, especialmente na armazenagem dessas preparações é muito importante.

Portanto, conhecer as formas de preparo (que incluem a obtenção do alimento) e claro, as formas de guardar o mesmo após pronto e transportá-lo são essenciais para garantir a sua segurança alimentar e evitar que quaisquer tipos de problemas venham decorrer a isso, prejudicando assim os seus resultados.
Artigo escrito por Marcelo Sendon.

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